Os tratamentos de efluentes e afluentes industriais são processos químicos, físicos e biológicos que visam modificar as condições da água para uma utilização específica.
Contudo, para aqueles que não são operadores de estação, ainda há uma certa dúvida e confusão quanto a esses procedimentos e a diferença entre eles.
Então, nesse conteúdo vamos apresentar o tratamento de cada um e os principais coagulantes utilizados nesses procedimentos.
Boa leitura!
Antes de entrar nos detalhes dos tratamentos de efluentes e afluentes é preciso explicar as principais diferenças entre eles.
O primeiro diz respeito aos processos de modificação das águas residuais geradas por atividades industrias e humanas. Ou seja, elas podem ser resultados de ações como, por exemplo, lavagem e água de esgoto.
O tratamento de efluentes serve para eliminar os componentes químicos e tóxicos gerados pela mistura da água com produtos utilizados nas atividades industriais. Dessa maneira, a água, uma vez tratada, pode ser usada em qualquer que seja a ação desejada e objetivada por aqueles que estão realizando o tratamento.
Já o segundo diz respeito aos procedimentos de alteração das águas naturais, como as do rio. As afluentes também são conhecidas por pequenos percursos da água vindo de um rio principal.
O que os define, de fato, é a ligação com o rio, mesmo que durante o percurso a água deságue em mares ou oceanos. E esse tratamento serve para tirar as impurezas da água, como galhos e folhas, para serem usadas em atividades rotineiras da população, como as de limpezas no geral.
Após diferenciar efluentes e afluentes, e de explicar o objetivo desses tratamentos, fica mais simples de abordar os processos para a alteração dessas águas. Confira, a seguir a explicação dos procedimentos de cada um.
Sendo assim, os processos de tratamento das efluentes são divido em três etapas. A primeira ocorre a retirada de materiais sólidos e de matéria orgânica. Aqui acontece, também, o ajuste do PH. Se nesse momento a água estiver no padrão desejado, ela segue para o corpo receptor, caso contrário passa pela próxima etapa.
Na segunda fase é realizado os tratamentos aeróbios e anaeróbios. Isso significa que ocorrerá a extração da matéria orgânica que não saiu na primeira etapa. O intuito aqui é obter um efluente que respeite os padrões estabelecidos pela legislação da Resolução 430 do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
Por fim, ocorre a terceira etapa para retirar de vez os poluentes que não foram removidos nas anteriores.
Vale destacar que os processos físicos servem para eliminar os sólidos, fazendo a devida separação física. Contudo, também podem ser utilizados para desinfecção e remoção de microrganismos e eliminação de matérias orgânicas e inorgânica.
Enquanto os químicos removem poluentes e ajudam na mistura de efluente por meio de produtos de coagulação, floculação, oxidação e neutralizadores de PH.
Por fim os biológicos são reproduções do que ocorre naturalmente no meio ambiente, de maneira acelerada. Aqui acontece a retirada das matérias orgânicas persistentes e que não foram dissolvidas nos processos anteriores. Para depois as transformar em flocos e gases.
Já o tratamento de afluentes serve para determinar o padrão de qualidade ideal para consumo humano. Logo, é preciso que tenha uma cor e pureza específicas. Então, esse é o momento de remover elementos poluentes e nocivos à saúde.
As etapas relacionadas ao tratamento envolve alguns pontos que as determinam. O primeiro é o higiênico. Aqui é o momento de remover as impurezas como vírus, bactérias e microrganismos no geral.
Já o segundo está relacionado ao fator estético. Esse é o momento de tratar a cor, o cheiro e o sabor da água. Por último, o aspecto econômico está relacionado a eliminação de elementos corrosivos, como o ferro e o manganês. Assim, a água ficará menos turva.
Todos esses fatores englobam as etapas do tratamento, menos a captação. São elas:
Como vimos anteriormente, a coagulação faz parte dos dois processos. O coagulante é o principal produto responsável por tornar as impurezas em flocos para facilitar a separação dos contaminantes da água.
Então, reunimos a seguir alguns dos principais coagulantes da Projesan, parceira no tratamento de águas industriais e municipais.
O Policloreto de Alumínio 18% é um coagulante inorgânico à base de sais de alumínio. Esse é um produto usado tanto para o tratamento de efluentes quanto o de afluentes, assim como para esgoto e lodo também.
Ele consegue atuar em uma grande faixa de PH, e é eficiente na eliminação de fósforo, tri-halometano e DBO/DQO. Além disso, ele oferece uma maior rapidez no processo de decantação. Isso porque a polimerização da molécula permite grande absorção de contaminantes orgânicos e inorgânicos.
Já o Policloreto de Alumínio 9-12% é também utilizado para os dois processos de tratamento da água, incluindo esgoto e lodo. Esse também é um produto inorgânico com base de saís de alumínio.
Esse possui quase as mesmas características e funções do anterior. O diferencial está na possibilidade de grande redução da necessidade de fazer a pré-alcalinização no tratamento da água potável por ter uma alta basicidade.
O Sulfato de alumínio isento de ferro líquido 50% é também um coagulante inorgânico com base de sais de alumínio. Sendo utilizado amplamente em tratamentos de afluentes, efluentes, esgoto e lodo.
Ele é indicado para aplicações que necessitam de produtos isentos de ferro, sendo de excelente qualidade e custo benefício.
Esse é um coagulante inorgânico com base de sais de alumínio utilizado nos mesmos tratamentos citados nos outros produtos.
O Sulfato de alumínio isento ferro Granulado/Pó passa por um controle eficiente na sua granulometria e ainda tem uma grande facilidade de dissolução em água para a preparação do produto.
Ele é indicado para estações de tratamento que não tem capacidade para armazenagem em sua forma líquida. E também é ideal para a utilização de aplicações que exigem a isenção de ferro.
É mais um dos coagulantes inorgânicos da Projesan. Contudo, esse é feito à base de ferro. Com atuação nos mesmos processos que os produtos anteriores.
Esse é um produto com alta eficiência na coagulação de sólidos suspensos em uma grande faixa de PH. Além de ser eficiente na eliminação de metal, fósforo, arsênio e DBO/DQO.
Por fim, o Sulfato Férrico também é inorgânico e produzido à base de sais de ferro. Atuando em tratamentos de afluentes e efluentes, esgoto e lodo.
Ele também é eficiente na eliminação de metal, fósforo, arsênio, DBO/DQO e sólidos suspensos com eficácia na coagulação e floculação.
E se você quer entender um pouco mais sobre os produtos e as suas funções nos processos de tratamento de efluentes e afluentes fale com um dos nossos especialistas.